Esqueça os mapas antigos. A moderna corrida do ouro no Brasil é movida por tecnologia e investimentos pesados em municípios de Minas Gerais, Goiás, Bahia e Pará, que hoje são os verdadeiros gigantes na extração do metal precioso. Cotação ouro hoje
Quando se fala em ouro no Brasil, a mente viaja para as ladeiras de Ouro Preto e o esplendor do ciclo do ouro colonial. No entanto, os dados mais recentes da Agência Nacional de Mineração (ANM) revelam um mapa completamente diferente. A verdadeira febre do ouro não acontece nos museus, mas em gigantescas minas a céu aberto e complexos subterrâneos em cidades que poucos associariam à riqueza bilionária do metal.
Enquanto o turismo prospera na história, a economia real do ouro é liderada por cinco municípios que, juntos, respondem por uma fatia massiva da produção nacional. Conheça os verdadeiros titãs da extração de ouro no Brasil hoje.

1. Paracatu (Minas Gerais): A Gigante Indiscutível
Longe do Quadrilátero Ferrífero, no noroeste de Minas, Paracatu é a capital do ouro no Brasil, e não é por pouco. A cidade abriga a mina Morro do Ouro, a maior mina de ouro a céu aberto do país, operada pela gigante canadense Kinross. A escala da operação é tão colossal que coloca Paracatu, ano após ano, como o município que mais extrai ouro em todo o território nacional.
2. Crixás (Goiás): O Coração Dourado de Goiás
No estado de Goiás, a pequena cidade de Crixás tem uma vocação de longa data para o ouro, mas foi a mineração industrial que a colocou no mapa dos gigantes. A mina subterrânea da AngloGold Ashanti é uma das mais produtivas do país, garantindo a Crixás a posição de segundo maior produtor nacional. É um exemplo claro da transição da mineração artesanal para a operação tecnológica de grande escala.
3. Jacobina (Bahia): A Força do Ouro no Nordeste
Resistindo como um importante polo aurífero, Jacobina, na Bahia, prova que a riqueza do ouro brasileiro se espalha para além do Sudeste. A cidade é sede da Jacobina Mineração, da Pan American Silver, que opera um complexo de minas subterrâneas. A produção constante e os investimentos em expansão solidificam a posição de Jacobina no pódio nacional.
4. Itaituba (Pará): A Fronteira da Riqueza na Amazônia
Representando a força da Amazônia, Itaituba, no Pará, é um centro vital da mineração de ouro na região do Tapajós. A área é marcada tanto pela presença de grandes projetos de mineração industrial quanto pela forte atividade de garimpo legalizado, que somados, geram um volume de produção que posiciona o município como um dos maiores do Brasil.
5. Itabirito (Minas Gerais): A Tradição que se Modernizou
De volta ao coração histórico da mineração, mas com uma roupagem moderna. Localizada no Quadrilátero Ferrífero, Itabirito não vive apenas da fama do passado. A cidade possui operações significativas de ouro, muitas vezes associadas à extração de minério de ferro, mostrando como a tecnologia permitiu aproveitar o ouro que os exploradores coloniais não conseguiram extrair.
O Impacto Econômico Moderno
Essa nova geografia do ouro movimenta bilhões de reais anualmente, gerando empregos diretos e indiretos e uma arrecadação significativa através da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), que financia melhorias nos próprios municípios.
Portanto, da próxima vez que pensar na riqueza do ouro brasileiro, lembre-se que, enquanto a história é preservada em Ouro Preto, o futuro do metal mais cobiçado do mundo está sendo ativamente forjado em Paracatu, Crixás, Jacobina, Itaituba e Itabirito.
a verdadeira riqueza aurífera do Brasil está acontecendo agora em cinco cidades que você precisa conhecer! Enquanto os turistas visitam os museus históricos, esses municípios estão movimentando bilhões de reais com tecnologia de ponta na extração de ouro.